
Eu queria demais que você parasse de vez.
Que fugisse sem que eu te sentisse, como as moedinhas do troco da passagem.
Gostaria mesmo, é que a nascente de algumas lágrimas finalmente secasse.
Mas não dá.
Queria que o resto dos sorrisos que você levasse, ficassem e enfeitassem minha estante.
Que a dor e a morte fossem a ficção que nos faz sair do cinema achando tudo um absurdo
O que pode fazer por mim, quando minhas esperanças são finitas?
Querido tempo, eu espero.
Que me mostre o que eu decerto, não estou vendo.
Um passo mais perto.
Camila Braga
Nenhum comentário:
Postar um comentário